quinta-feira, 3 de abril de 2014

OS EFEITOS DO AMOR



CRÔNICA
DE
BOTAFOGO

Contemplai a constelação do mês de março.
 O seu altar foi posto, e nele se encheu 
de gritos o seu trono que se 
lançou com habilidade a um novo céu,
 e com os seus giros bailarinos pelo o
 festim gracioso do seu cetro a dançarem,
 e nele aprenderam as letras dos seus 
cânticos
 onde os seus acordes se romperam, e 
com o seu mel cobriu os 
lábios de beijos.
Ouves as algas marinhas que encanta
o aquário da beleza, e esse se funde
 em um resplendor eloquente, e ao 
filho mítico das suas águas o ensina 
a nadar, e também a mostrar a infinita grande beleza 
do seu 
MAR.
Esforço para imprimir a aparência
 singela,
 e sem deformar a justa medida dos
 meus olhares no domínio de um discernir.
 Um caráter que exprime a auscultação
 aberta, e que forja
 um exercício de inspiração. Pura de 
talento e fresca, e que envia a 
intensificação da posição dos seus
 olhos na perfeição da laboração 
ávida de uma vida.
E eu vi a
 própria vida! 
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Oh! Bela dádiva! Alonga-te com a tua 
graça, e com a fogueira adorável do 
teu divino ser cheio de sonhos, pois as 
vielas do meu coração agora ouvem o
 badalar dos teus sinos. Os anjos 
que roçam com os seus cânticos 
sublimes o espírito insaciável 
 da fascinação do rebento 
do teu 
fogo de renovação!
Eu tenho sede e preciso me alimentar 
não só de aparências. Pendurar os meus
 lábios na ilustre sagacidade dos 
triunfos ensopados dos teus cânticos.
Eu oro. Graças e graças às sedas 
da tua voz! Aluminados com a grácil
 penetrante do teu almíscar a 
fumegar e chuviscar úmidos no
 meu coração.
 Que se aconchega arrepiado com o 
oleado dos teus toques. A MOVER O 
SEU TALHER que me 
alimenta sorrindo.
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- Vem para os meus braços!
Estão abertos e infinitos. Que fazem 
dormir e acordar as ardências
 das suas promessas que são 
concretas e absolutas.
Olhá-la assim?
Maneje o reme e pilota a tua barca
célere que desliza no leito do prazer!Isso 
porque o amor obedece ao coração que 
abrasa o seu preceptor de delícias,
 e a palmatória dos seus sabores são enxurradas de delícias
 a se 
derramarem entre os dedos, 
por que eu 
ouvi, ó musa o intuito das tuas 
glórias onde a faixa dos teus 
cabelos tinha como insígnia o meu 
nome a comandar as 
tuas leis.
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E eu a olhei lá do alto, e ao mesmo
 tempo fiquei tão baixo. A verdade 
uma nuvem tentava 
bloquear a minha visão, entretanto
 em algumas das suas
 brechas, assim quando a nuvem se
 balançavam, eu via através das suas 
frestas a sua alma generosa de mulher.
 O seu reino e a sua formulação histórica do desabrochar da sua flor a evidenciar a fragilidade do seu pólen, e que escorria 
PELAS AS suas pétalas ardentes.
A ganhar embalo na sua vida, e
 assim ela encontrava a liberdade, demasiadamente propensa e perceptível
 a se gastar com extrema maestria 
pela a sua pele de delícias.
Desmitifica-me e procura no meu corpo 
a tua vontade, porque eu incorporo 
nele a tua divisão, e no primeiro 
abraço veio uma resposta das 
suas mãos hiperpoderosas que se 
entrelaçaram nas minhas. E o momento 
chegou. E estendido caio a tragar 
a revolução cambiante de um grito
 que se fundiu a cambalear. Merecido e desmaiado entre os quatro símbolos 
dos desejos.
Quais são? Ora, são segredos! 
Por que
Fecha-se a nuvem.
Abre-as e me deixe ver e viver a 
minha e a tua face como ficam
 extasiadas.
Bebo-a para dançar e viver e a ti 
ofertar o meu amor que não muda 
e sempre continua intenso.
E seguem nas linhas dos meus olhos 
as belas crônicas de botafogo. É a 
gula do amor a beber e sondar o inexprimível... Entretanto fechar-se 
a nuvem e não me quer 
deixar ver o 
êxtase do ser.
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A DEFINIÇÃO É DETERMINANTE E O Prazer
 da sua beleza proporciona que eu desça
 com os meus olhares a procurar uma 
fenda na nuvem.
E um lápis de cor carmesim riscou a
 alvura do amor e nele datou o período
do seu êxtase a escrever...
Ora, e foi assim... E por quanto tempo? 
Também é segredo porque atirei 
por três vezes e vi a erupção das 
suas águas.
A convecção da imagem em cânticos de
 leituras para os lábios com variantes 
sopros de emoções. A peregrinação 
dos sentidos significativos a
 lugares de devoções que apontam as ocorrências santificadas dos doces pelas as 
viagens de temas particularizados,
 pois no seu rosto se desloca um belo 
perfil de gosto que se alarga, e
 nele me deitei fresco...
A fantasiar a sua relva nos seus 
instantes de sedução, e bem distante
 a tocar os seus diamantes que lhe 
cingia a sua fronte risonha. 
Voltando-se para mim vacilante
 a sonhar e olhando a fortuna 
lúcida do seu sonho a suspirar no seu
 peito, e que seja desejo e amor. 
Assim espero o gosto da sua riqueza.
 A sua real singeleza no prazer 
intenso onde os ventos sempre vêm
 mais cedo, acesos e a se espalharem 
na divina eloquência da sua beleza, e entre os dentes uma flor 
a levar o alento a uma boca que 
permaneceu por longos períodos 
tão seca.
Conte-me o tal segredo!
- Oh! Acredite! Eu não posso e 
tenho tanto medo!
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E agora veloz é possuída por uma sede.
 A saciar a ternura do doce da 
brandura  que se derrama onde adormece
 o coração. O leito de doçura e 
eternas canduras DOS SENTIMENTOS.
E um recreio de um oceano de 
desvarios a quebrou o frio engano 
que o amor não poderia ser mais ser aceso.
 A consolação suspirante e penetrante
 de um instante que se olha. Toca-se
 na doce companhia de quem nos rouba
 a alma. A sentir os vestígios de 
uma pintura recém-formada e ainda 
com cheiro RECENTE DE ARDOR. A
 chorar de esperança 
por mais uma camada de uma nova 
tintura tão radiante.
Eu BEBI belas gotas habitantes e anelantes. 
A rasgarem no manto da luz transbordante de graça da 
flor, e que em pranto se banhava no 
ardor da alegria que tanto 
transportava o seu encanto.
Harmônico e veio rompendo. Que 
doces ruídos dentro de mim agora se reencontram! Correntes a consentirem 
a dividirem a bela luz do seu
 horizonte. É formidável o seu brando.
 Os seus gestos que logram razões e
 gostos para diversificar agora o seu
 instinto que não mais se esconde. 
Abrem-se e se guardam.
QUEM?
Os efeitos do amor.
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Onde! Onde! Responde-me!
Transfundido assim poderei me mover
 nos afetos que falam e soluçam na 
ordenança da melodia que suspira. A extrair a sensibilidade de dois lados 
absolutamente iguais no intento 
de si para suprir o outro na sua 
subjetividade. A criar avante o 
império da sua liberdade.
À noite desce... Sonha-se e se arregalam as preces 
infantis que se regam com as 
alegrias agradáveis do glorioso. 
Onipotente temporal a ondear o
 nascer dos vendavais azulados dos 
insondáveis e convulsos prazeres
 a se refrescarem NA PELE.
Escuto e me encanto e vejo o evadir 
de mil loucos beijos fabulosos, e que
 não erram as bocas onde se 
repousam depois de tantos anos a fome 
dos seus desejos. Aprecio o 
despertar do clímax dos teus 
olhos a transportarem lúcidos pelo 
o chão molhado dos seus abraços.
Que luz portadora da salvação 
a transitar límpida e ardente no 
poema de existência! A libertar 
a chama gloriosa da sabedoria.
E os meus pés andam na nuvem e
 tento abrir uma brecha para ver
 o claro esplendor e digno da 
programação do gênio trêmulo a 
palpitar, e diante da andorinha que 
oferece as suas asas vigorosas e 
fortes para me abraçar.
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Vem recordar das memórias dos fluxos
 que se entrelaçam e se completam, e
 no seu manancial de vivas cores dos sentimentos se abraçam.
 Beijam-se e também entregam. 
Verdejantes a se 
deitarem dourados. Programando
 as suas correntes DE DELÍCIAS à sombra bordada
 das flores a brilharem nas 
cítaras dos seus cânticos. E que segura à 
ordenança do corpo a sorrir no brando 
do banquete da estação dos cuidados 
das mãos que fiam amor.
Corpos sensíveis que são postos a
 realizarem nas suas infinitas
 direções a concórdia dos arranjos 
a se moverem, inumeráveis, 
saudáveis e insecáveis a encherem 
o poço do coração, e na extensão 
efetiva dos movimentos das suas águas, eis que se alarga a seca de uma vida.
Choques e conglomerados de 
colisões a movimentarem as gotas 
de desejos que enchem e transbordam
 o cenário efetivo de ostentação.
 Sublime o seu real corpóreo a 
provar sem desvios do seu sagrado.
Apreensível, eis o meu sentido!
Imortal e incessante pelas as 
conquistas das glórias dos 
atributos das sensações, e quem agora 
me sonda? A vivacidade, pois a fadiga 
e o sono  foram
 embora, e permanece a vigília a 
beatificar continua o espírito 
da luz do corpo-vivo.
EU TIVE TANTA FOME!
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Bajulo-te e alcanço os teus tributos, 
e se re-(faz) um novo corte que 
abunda um molde de um método de nível derramado pela a continuidade dos
 efeitos de um plano. A tocar a 
mutação que se coloca como a alegria
do teu casamento, onde a tua música
 permanece em transe a fluir sonoramente
 nos teus ouvidos. O plano da canção que
te eleva na simetria do corpo à
 pulsação da sedução do rompimento 
sensível do teu dinâmico, e que, sem 
resistência, soltou-se o teu ritmo frenético
 na troca dos componentes dos símbolos
 dos beijos que foram tão ardentes.
Ah! Não resisto! Cavo a nuvem com as
 minhas unhas e faço uma grande brecha 
e desço por ela agarrado nas suas 
gotas de águas que começam a descer 
em uma leve fina chuva de emoção.
Oh! Que bela fumaça do seu ardor a 
queimar no seu incensário o mérito 
da sua oratória, e tão cheia de entrelaçados 
sabores a se insinuarem descobertos, e 
também a se rescreverem a liberdade 
na alma que não mais anula a caçada 
do teu corpo.
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O ápice da conquista serena louva
 e faz aparecer o dia da lua. 
Aurora ditosa com o seu exército a 
tomar banho de sol no jardim das 
concubinas prediletas dos seus 
perfumes, única, donzela que aparece
 no céu a testemunhar e explicar os
 poderes da prece. A imaginar sonhos
felizes nas viagens do amor ao 
centro do universo do seu coração, e 
que com o meu corpo lhe aquece.
Bendito é o que desata os nós da 
cítara! Quem arrancar o ar harmônico 
dos seus sorrisos apaixonados e 
faz o seu impossível. 
Entregar-me e sacudir a paixão 
intensa, e assistir antes os 
seus poemas adormecidos, e que 
agora se levantam, e enxergam e alcançam os voos longos, e com símbolos que alçam a 
anunciação de um novo céu a brilhar dentro do palco do seu ardor. A saudar a
 faceira pomba que rola nos aplausos
 dos meus lábios. A pairar nas 
consagrações dos meus abraços 
ferventes de sonhos no tribunal
 dos seus apertos. A se deliciar nos
 fenômenos dos pensamentos dos meus
 olhares que se derramam nos beijos 
famintos da tua boca estremecida, e de intensas 
febres ardentes de ensejos dos 
desejos da 
 língua. A mordiscar suprema o 
afeto que escorre pela a sua pele.
Cambaleando enlouquecida e faminta a 
saltitar de alegria na cadeia do elo que
 tanto lhe incendeia.
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Olhe os seus olhos!
A divulgar o louvável! 
No estandarte da ressurreição 
da sua residência onde se acessa e troveja
 o fascino do sentido do círculo que 
tanto a rodeia.
Alternada, colada e alinhada nos 
estilhaços dos estímulos íntimos 
dos portais dos abraços. A gemerem 
agregados de movimentos, embolados,
 a se sustentarem um ao outro pelas
 as pernas no celeiro abundante e 
magnífico dos encantos.
A fascinar com o seu amor. A romper
 o nupcial olhar selado e  
despertar os fluídos de um 
crepúsculo no impulso do sudário 
dos seus sopros de cores eloquentes.
E se busca a forma desejada, e se 
alcança, e se lança conforme o 
descanso da sua mão que se agita, e
 feito um rio a correr majestoso e 
encantador na índole perfeita do 
ídolo que se move atrevido e gracioso
 querendo nas suas águas se jogar.
Oh! Como vêm os ventos com as suas
 luzes a espalharem o mérito do prazer
 de flores fecundas na viva existência
 do seu sol de entusiasmo, e que no seu particular resplendem as gotículas 
dos fachos das suas faíscas nos 
lábios que querem amar.
JOIAS
Eu recolhi cada pérola do seu baú e 
cada fase dos seus anéis onde diversas
 almas brincavam e me julgava 
possuidor de todas as suas 
belas jóias.
A exuberância da autoridade dos 
ritmos
 que não tardaram a me oferecer
 o seu licor, e na sua vitalidade e
 dinâmica... Céus! Alongamos o 
amanhecer
 dos nossos olhares. 
Puxamos-nos pelos os 
cabelos o transbordante do embate 
dos perfumes que se prostravam, e 
revidavam entrelaçados pela a 
infantaria de todo o corpo a sacudir 
o gume de um fio de uma navalha 
luzente. A se atracarem nas garras 
tão doces que rodopiavam ardentes 
e quentes a suspirarem pela a fome,
 grudados na guarda do despertar
do sono a saudar pelo o nome os 
juramentos das festas QUANDO SE FALA:
"EU TAMBÉM TE AMO!"
Que sela elevada e celeste são as 
maravilhas do teu céu onipotente. 
Porque na glória do teu reino se cria o discernimento do amor que 
canta com dignidade no poente das 
ânsias, a se cristalizarem nos rastros
 de ouro dos astros do teu nome.
A transparência de uma estrela-flor
 se convalescendo no seu jardim, e onde
 lhe se aplica um incenso rutilante 
de um hálito faminto a misturar e 
derramar a cevada delicada. 
Friccionando 
as suas pétalas para 
extrai o seu suco onde nela
 derramei 
também o meu nome.
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E a dose foi medida. Um pedaço de uma
 casca do meu sentimento lhe fora
 aplicado na resida do seu espírito 
para que colasse as moídas misturas 
dos seus unguentos; enquanto isso
 o mel pingava demasiadamente 
amassados pela a fixação dos 
corpos que deslizavam nos trigais
 dos pães fermentados.
Oh! Que pelos aplausos do jantar do 
talento, e com os seus influxos de
 línguas cadentes a pratearem os lumes 
copiosos de um cisne de atração que na 
sua força se alocava na mente.
É solene! É solene! Eis o verbo vivo a
sentir os magos entusiasmos de uma 
paixão que não se ausenta! 
A suscitar com grande clareza tudo 
aquilo que ocorre no interior da gente! Fantástico! Um astro divino! Uma 
alma fundida em milhões de cores! 
Extasiada de sensações a beber 
orvalhos nos êxtases que desmaiam 
ousados e suaves e cheios 
de vigores.
Eu vivo... E sou o teu expectador,
 e sem contradição... A permanecer a
 olhar o ponto da tua música com
 as suas sequências bem organizadas, e
 nas suas pausas consegui a 
ilustração dos seus improvisos nas 
composições emocionadas do 
teu coração.
Eu vi a matriz da tua música.
 A cor do teu hino e a influência 
do seu olhar de vibração a bater 
com o seu instrumento a tecla 
sensível do ponto mais alto da 
admiração; e o seu timbre usou a
 minha boca para fechar o seu 
silêncio. A sua intensidade de 
libertação no apreciar do ouvir
 das vozes que se derramavam 
penetrantes no cântico crescente 
dos níveis cíclicos dos seus 
belos tons.
Lembras como me bebestes?
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Oh! Ela é a minha amada! E o cenário
 que eu tenho dela é um grande excelso fantástico com uma revoada dos 
meus suspiros, e esses tombam com as suas 
línguas úmidas de perfumes em um novo
 concerto a viajarem de mãos dadas EM BUSCA daquela que se ama.
Completos... Demorados na sua viagem. Fortalecido nos encantos dos teus
 olhares feiticeiros. A amarrar as 
suas pernas nas tuas nádegas, ENQUANTO a 
boca detém  o choro dos olhos. O 
oráculo de Vênus sobre a cabeça do 
seu prazer entremeado de gestos 
ofegantes. 
Descobertos nas 
expressões dos órgãos de carinhos a
 caminharem dentro da respiração 
que murmura ansiosa pela a brisa
 do seu refrigero.
 Animo que se 
atira como fera.
E o meu coração tem uma insígnia.
 Um olhar rasgado por onde brota o 
senso do teu nome que viceja uma 
lágrima a qual tocasse os teus dedos
 e provou os teus lábios do 
seu mistério.
ADORO TE OLHAR!
Ah, minha cara amiga! Escrevo com o 
leite da minha pele, pois o linho
 da minha escrita guarda cada 
frequência dos teus suspiros, e vigia 
à porta da tua alma de mulher o fresco
 pó que se espalha pelo o cúmplice 
da minha 
e da tua matéria.
E foi tão belo a libertação dos teus 
seios, e que me resguardou, e depois 
se rasgaram... Levando os seus laços 
impregnados das súplicas de um 
leito que repousou celebrando os teus 
DIAMANTES, e que foram guardados 
nos seus lençóis que nos 
cobriam tão brilhantes.
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Dormir amontoado nas vocações 
sonhadoras, e me espalhar A SORRIR 
entre elas, e com lágrimas de renovo
  passear ansioso no primeiro
 nascer secreto de um perfume de
 uma rosa, e onde os seus espinhos abrem
 caminhos para que se arraste o
 manto que cobre o amor, e na sua 
corola se imortaliza o aroma que 
se solta, passeia, e depois retorna 
ao solo do seu coração.
E a nuvem que me impedia de viver 
se encheu de água e fez chover 
sobre a minha cabeça, recolhendo 
depois o encanto do fôlego que 
subiu para encher os olhos do 
seu cântico de ternura.
MAS ANTES A NUVEM ME IMPEDIA.
Oh! Como agora vejo o crepuscular
 pensamento molhado de gozo 
a escutar ansiosamente os apupos
 de um arcano que sempre vem me 
espreitar, e com a sua ternura 
embalsamada do eterno faz romper
 as suas tempestades de sorrisos
 nos lábios que antes abrigavam 
fadigas e intrigas.
Consolas-me, pois o prazer renasceu!
 E o ser que te olhou, tocou a 
tua face, ajoelhou-se diante de ti,
 afagou os teus cabelos estar
 agora vivo a repousar nas lembranças
 atinadas do amor que para sempre
 dentro do seu seio ascendeu.
EU TE VI TÃO ACESA.


Carlos Alberto
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SÃO SETE HORAS E CINQUENTA E TRÊS MINUTOS DA NOITE
Brasília, 03/04/2014

"Abri a porta e voltei o meu olhar pela a última vez 
ao aposento do descanso". "Eis que a nuvem saudava e me
 perguntou:"
- Voltarás moço?
Apenas ensaiei um riso no canto esquerdo dos lábios, 
pois dizem que é mentiroso.
- Não sei... Respondi.
Ah! Voltamos as dosagens das bulas! 
E tão cedo dormirei.